Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.

Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.
Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.Membro fundador do Grupo Expressões – Direitos Humanos Cultura e Cidadania, em Cascavel – Pr, criado em junho de 2004, com o objetivo de sensibilizar a população em geral sobre a questão da Diversidade Sexual, e através de Seminários, Palestras, Oficinas levar informações que esclareçam sobre o modo de vida de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, e como finalidade diminuir a Homofobia e Violência contra a Comunidade LGBT.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Travestilidade

Travestilidade
Neste universo onde a transexualidade aparece como um limiar entre dois mundos encontramos indivíduos que de uma forma mais simples estar entre os dois universos: masculino e feminino pode ser algo muito tranqüilo.
São sujeitos que se travestem do sexo oposto, sem contudo estar em desacordo com seu gênero. Ou seja, são homens e mulheres que se vestem em momentos específicos tais como festas, eventos, por fetiche ou ate mesmo por prazer pessoal com vestimentas do sexo oposto, sem contudo desejar SER dele.
Pode se tratar apenas de “brincadeiras” em que a sexualidade não é a conotação, apenas diversão. É no carnaval, festas juninas, festas do contrario, muito comuns entre pessoas de varias faixas etárias, que estes momentos acontecem.
Quando se trata de fetiche, nos voltamos a questão do ser perfeito, que principalmente o homem acredita que ele seja uma mulher com pênis, e tem relação sexuais travestido desta forma, afim de satisfazer suas fantasias. Não se trata da orientação e sim de comportamentos buscados para satisfação sexual.
Todavia, os Transgêneros, em foco as Travestis, são objeto de desejo de Homens heterossexuais, que através de registros históricos são encontrados em diversos momentos e lugares do Mundo, citamos dentre muitos os eunucos.
Não podemos confundir Eunucos com travestis. Pois a presença ou ausência do pênis e/ou vagina não altera identidade sexual. Pode sim acarretar danos mentais e psicológicos ao indivíduo. Pois um eunuco se refere a um soldado ou escravo que foi castrado para que fosse designado guardião das esposas do monarca, e para que não se aproximasse delas e fizessem sexo  tinham sua genitália extirpada.
Temos na Idade media alguns comportamentos e personagens que também foram castrados, mas com objetivos diferentes, um dos principais motivos acontecia quando se descobria um menino com voz para canto e tinha seus testículos extirpados ou todo pênis castrado para que não se desenvolvesse na fase da puberdade e perdesse a afinação de voz feminina e assim manter uma linda voz para apreciação dos Poderosos daquela sociedade.
No Brasil desde seu descobrimento encontramos registros que havia indígenas castrados ou não, que desempenhavam o trabalho destinado às mulheres. E que era muito mais comum a existência, permanecia e convivência sem a necessidade e possibilidade de discriminação e preconceito. E durante o Brasil colônia, muitos Imigrantes também se faziam valer destas indígenas transexuais como companheiras. E também durante o Brasil Imperial há vários registros de transexuais que exerciam certo Poder político em algumas localidades, de forma tranqüila e pacifica.
Esta interação se dava com tranqüilidade e ainda acontece de forma mais ampla, se excluindo o exercício de Poder político, mas com certeza com exercício de poder sexual sobre homens, que podem ser considerados como heterossexuais. Pode parecer estranho, mas é perfeitamente entendido se aplicarmos literalmente os termos atração hetero e atração homo.

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